Juras

Juras assim nunca morrem

Como o sangue que em mim percorrem

Lagrimas caem, é um sinal do amor.

Pois, nos meios das histórias,

Sempre a verá dor, não importa,

Se muita ou pouca, um nervosismo bate,

- será que vou ser perdoada?

E então um frio percorre pela espinha,

Uma leve tremedeira nas mãos,

A perna já não tem mais força,

Penso em mil e umas coisas, mas,

Nada sai da minha boca.

Tudo isso só de pensar no resultado,

Só de pensar se vou ser perdoada ou não,

Se iremos dar risadas ou jogamos

As cartas no chão, mas...

Juras assim nunca morrem, ao menos,

Dentro de mim,

Como o sangue desse sentimento que

Sempre percorre e em você sei que

Os momentos não somem do pensamento.

Mas, se te encontro parecemos duas crianças,

Em momento de gente grande que flui sem

Que a gente perceba e não importa o que passou,

Um ao outro perdoou, fazes do amor, vai-se entender,

Uma hora chorando feridas, outra rindo das brigas.