sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Redemoinho de emoções

  Mil e uma situações, um redemoinho de confusões, intrigas, tristezas, amores, flores fogo e emoções. Fico um tanto perdido em meia a indecisões, a TV que só serve para iluminar o ambiente em que eu pretendo escrever. Pessoas sentindo o que já senti me dá expiração essa situação confusa, esse redemoinho de confusão. Todo esse rio de sintomas se misturam ao meu mar, as águas de velhas mágoas se misturam, riscos agonias medo, dor, duvidas tudo isso numa só fonte que dá água a vários rios, isso é muito perigoso mas, é um risco que estou disposto a correr, musicas mexem comigo, cenas me contagiam e me quebram assim como uma onda na praia, fazes ditas por certas vozes fazem toda minha espinha arrepiar, e que fique bem claro isso é apenas o começo, colocaram uma trava em mim ou coisa assim, que limita todos os meus movimentos e o que pra mim sempre foi fácil me parece está bem mais difícil, a solidão me trás milhares e milhares de recordações e muitas delas ruins, e as vezes me sinto um peixe sozinho em meio ao alto mar nadando contra a corrente e procurando alguma coisa que eu ainda não sei bem o que é, por favor me ajude a descobrir o que é e também encontrar, mistura teu rio em meu mar me tira de junto desse redemoinho que eu te ajudo a também escapar dessa queda d'água que tem perto de ti e vamos ficar em paz, quero te mostrar que em você a água é doce alivia o sal em mim por que ele só faz me seda estou indo a loucura e só você pode me ajudar, mas não te obrigo a nada que fique bem claro você só faz o que quiser, mas, se me ajudar eu te ajudo vem pro meu mar, aqui não tem queda d'água e não tem riscos de você se machucar.

domingo, 7 de novembro de 2010

Nostalgia sem chuva





Palavra tão pequena, mas cruel, fria, uma escolha agonizante que na verdade ninguém pensa ou quer fazer. Abdicar!
 Hoje é tão difícil deixar as coisas para trás, pois o medo de esquecer sempre vem no meu peito, ele fica indeliberadamente contraído, nó na garganta, perca de fôlego, mas, uma coisa falta, Onde estão as lagrimas? Aonde elas foram? Onde ficaram? Desde a GRANDE TRISTEZA não chove.
   Gosto da chuva, ela dissipa as impurezas, lava, desanuvia, nutri, refresca e fortalece fazendo com que cada gota seja uma lembrança que me fez sorri ou que fez me chorar, me fez calar ou gritar, me transformando e me moldando em tudo que sou hoje.
   A forma mais imediata de levar minha alma está escondida, camuflada por minhas fortalezas e meus refúgios, mas o pior é que eles serão os responsáveis para que chova. Tenho certeza que está preste de surgir uma nova rosa de Hiroshima e preciso me preparar para a dor do sentimento que virá e abalará todo o meu ser, tenho medo, resistir parece impossível, mas dos calafrios vêm às convolações, das perguntas às repostas, das indecisões vêm às certezas, das convivências às amizades, da distancia nostálgica vem à saudade e desta voltarei a ver a chuva.

Osvaldo 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Anjo





Feriado não tão bom, dia, não dos melhores, dores, homenagens, flores, e saudades, dia de lembra de quem partiu esse dia é especialmente pra eles, um dia um tanto triste, um tanto frio, esse vazio não é legal, essa tristeza pode ser mortal. Morro de saudades de umas certas pessoas de momentos que não ocorreram em vão, dias que guardo com carinho no meu coração. Hoje só são lembranças, são alegria e dor, saudades e amor.
Amizades que um dia achei que nunca iam sumir. Confesso que hoje estou triste, olhei pra uma foto e me perguntei porque isso aconteceu. Sei lá já faz um tempo, mas, nunca vou em conformar tal vez isso tenha tido um propósito, mas, eu não sei onde está. Tu foi mais que uma amiga foi um anjo em minha vida me fez enxergar a luz, mas, sumisses no caminho, e agora onde está a luz?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Onde Estão





Onde estão

... As casas com muros baixos, quintal, flores que se abria para brindar o sol, pássaros cantando alegremente, sem grades, sem proteção?
Onde estão as crianças de riso solto, pés descalços, que brincavam de pião, boneca, amarelinha, desconheciam as drogas, acreditavam em Papai Noel, e mesmo quando ele não vinha com os presentes pedidos, o carrinho feito de madeira, ainda era motivo de alegria e fantasia?
Onde colocaram os lampiões, as serenatas, os seresteiros, as tardes de domingo com suas “domingueiras”, esperadas ansiosamente pelos adolescentes que durante a semana passavam de uniforme e livros, na cabeça sonhos, no coração a esperança de começar aquele namoro de mãos dadas no portão, quando o verbo “ficar” era apenas mais um para conjugar e não para viver, para onde foi a inocência? Onde estão os amigos, leais companheiros na alegria e na dor, sempre prontos a estender as mãos, abrir os braços solidários, presentes, a inveja se existia era doença rara que acometia a poucos, hoje liberta da caixa de Pandora, faz as pessoas se afastarem, procurarem amigos via Internet, ninguém mais se olha, se toca, sorri ou cumprimenta, dizer um bom dia ou um muito obrigado virou coisa do passado, onde está o abraço amigo que cura a solidão?
Para onde foi a Dona Esperança e sua irmã a Felicidade, que tantas e tantas pessoas procuram e não encontram, casais que fingem ser felizes, famílias desunidas, amores finitos, desunião, abandono dos idosos, crianças que somem e ninguém mais encontra, onde estão ? Onde está a chuva branda que aplacava o calor sem destruir, que fecundava a terra, lavava o nosso corpo, acariciava nossa alma, matava a sede de animais perdidos, era esperada, era querida, será que nós, humanos, em busca de altas tecnologias não assustamos a natureza?
Para onde foi o tempo de amar, de ser feliz, de chorar, de cantar, de lutar, de acreditar?
Onde está a sinceridade, o companheirismo, o amor de verdade, a saúde que foi embora dando lugar a tantas doenças, medos e fobias? Será que existe cura para solidão, onde ela está, será que este remédio não está dentro de cada um de nós? Onde está você, meu amor, que um dia prometeu e até hoje não chegou?
Dianna M. Regalle