
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Redemoinho de emoções

domingo, 7 de novembro de 2010
Nostalgia sem chuva
Palavra tão pequena, mas cruel, fria, uma escolha agonizante que na verdade ninguém pensa ou quer fazer. Abdicar!
Hoje é tão difícil deixar as coisas para trás, pois o medo de esquecer sempre vem no meu peito, ele fica indeliberadamente contraído, nó na garganta, perca de fôlego, mas, uma coisa falta, Onde estão as lagrimas? Aonde elas foram? Onde ficaram? Desde a GRANDE TRISTEZA não chove.
Gosto da chuva, ela dissipa as impurezas, lava, desanuvia, nutri, refresca e fortalece fazendo com que cada gota seja uma lembrança que me fez sorri ou que fez me chorar, me fez calar ou gritar, me transformando e me moldando em tudo que sou hoje.
A forma mais imediata de levar minha alma está escondida, camuflada por minhas fortalezas e meus refúgios, mas o pior é que eles serão os responsáveis para que chova. Tenho certeza que está preste de surgir uma nova rosa de Hiroshima e preciso me preparar para a dor do sentimento que virá e abalará todo o meu ser, tenho medo, resistir parece impossível, mas dos calafrios vêm às convolações, das perguntas às repostas, das indecisões vêm às certezas, das convivências às amizades, da distancia nostálgica vem à saudade e desta voltarei a ver a chuva.
Osvaldo
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Anjo
Feriado não tão bom, dia, não dos melhores, dores, homenagens, flores, e saudades, dia de lembra de quem partiu esse dia é especialmente pra eles, um dia um tanto triste, um tanto frio, esse vazio não é legal, essa tristeza pode ser mortal. Morro de saudades de umas certas pessoas de momentos que não ocorreram em vão, dias que guardo com carinho no meu coração. Hoje só são lembranças, são alegria e dor, saudades e amor.
Amizades que um dia achei que nunca iam sumir. Confesso que hoje estou triste, olhei pra uma foto e me perguntei porque isso aconteceu. Sei lá já faz um tempo, mas, nunca vou em conformar tal vez isso tenha tido um propósito, mas, eu não sei onde está. Tu foi mais que uma amiga foi um anjo em minha vida me fez enxergar a luz, mas, sumisses no caminho, e agora onde está a luz?
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Onde Estão
... As casas com muros baixos, quintal, flores que se abria para brindar o sol, pássaros cantando alegremente, sem grades, sem proteção?
Onde estão as crianças de riso solto, pés descalços, que brincavam de pião, boneca, amarelinha, desconheciam as drogas, acreditavam em Papai Noel, e mesmo quando ele não vinha com os presentes pedidos, o carrinho feito de madeira, ainda era motivo de alegria e fantasia?
Onde colocaram os lampiões, as serenatas, os seresteiros, as tardes de domingo com suas “domingueiras”, esperadas ansiosamente pelos adolescentes que durante a semana passavam de uniforme e livros, na cabeça sonhos, no coração a esperança de começar aquele namoro de mãos dadas no portão, quando o verbo “ficar” era apenas mais um para conjugar e não para viver, para onde foi a inocência? Onde estão os amigos, leais companheiros na alegria e na dor, sempre prontos a estender as mãos, abrir os braços solidários, presentes, a inveja se existia era doença rara que acometia a poucos, hoje liberta da caixa de Pandora, faz as pessoas se afastarem, procurarem amigos via Internet, ninguém mais se olha, se toca, sorri ou cumprimenta, dizer um bom dia ou um muito obrigado virou coisa do passado, onde está o abraço amigo que cura a solidão?
Para onde foi a Dona Esperança e sua irmã a Felicidade, que tantas e tantas pessoas procuram e não encontram, casais que fingem ser felizes, famílias desunidas, amores finitos, desunião, abandono dos idosos, crianças que somem e ninguém mais encontra, onde estão ? Onde está a chuva branda que aplacava o calor sem destruir, que fecundava a terra, lavava o nosso corpo, acariciava nossa alma, matava a sede de animais perdidos, era esperada, era querida, será que nós, humanos, em busca de altas tecnologias não assustamos a natureza?
Para onde foi o tempo de amar, de ser feliz, de chorar, de cantar, de lutar, de acreditar?
Onde está a sinceridade, o companheirismo, o amor de verdade, a saúde que foi embora dando lugar a tantas doenças, medos e fobias? Será que existe cura para solidão, onde ela está, será que este remédio não está dentro de cada um de nós? Onde está você, meu amor, que um dia prometeu e até hoje não chegou?
Dianna M. Regalle
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